CONTA AI, MERGULHADOR!
ENTRANDO NO MERGULHO PROFISSIONAL
RAMON PORTELLA
Iniciei o mergulho há 3 anos e meio atrás e me apaixonei! Há 5 meses vi que não estava conseguindo uma empregabilidade boa na minha área (financeira). Com os meses passando decidi juntar o útil ao agradável: unir o meu hobbie com uma fonte de receita. Essa foi a motivação que me ‘empurrou’ e me colocou dentro do mundo profissional do mergulho. Eu iniciei o curso profissional - Dive Guide e Dive Master - que são as portas de entrada para se tornar um mergulhador profissional em outubro de 2017. Iniciei o Dive Master com o Flavio Olivier, que fez o meu Open Water e eu já admirava. Achei ele na Coral de Fogo e aí comecei. Pra mim está sendo muito interessante porque eu basicamente estou todo final de semana em uma atividade de mergulho, ou participando de cursos, ou acompanhando turmas no mar, sempre interagindo com o Olivier.
Para quem quer entrar no mundo do mergulho profissionalmente eu poderia indicar dois grandes caminhos: ou você entra pela paixão e faz isso porque quer passar essa paixão para outras pessoas, e aí existe uma grande filosofia de vida, ou então você realmente abraça a profissão como uma segunda fonte de renda, que é possível.
Hoje eu ainda estou desempregado, mas eu vejo que a atividade do mergulho não me atrapalharia em nada, porque as atividades são sempre a noite e final de semana, então pretendo continuar por aqui mesmo quando me recolocar no mercado ;)
SONHO ANTIGO
Mergulho com cilindro constava na minha lista de “coisas-a-fazer-antes-de-morrer” há muito tempo, desde a época de descidas em apnéia na adolescência. Mas vinha até então tratado com aquele desleixo perigoso do famoso “ano que vem eu faço”, como se fôssemos imortais...
Até que então, em um fim de semana despretensioso, regado de papo furado entre amigos, o tema surgiu! Saí da inércia e já ao longo da semana seguinte encontrava-me matriculado no curso de um tal de Will, super bem indicado pela galera do Botafogo. Como tudo na vida, sorte é fundamental: não é que o tal do Will e seu sócio-biólogo-professor-mestre Ramon eram muito mais que meros instrutores de mergulhos? Verdadeiros craques na arte de ver o mundo debaixo d’água! Craques não apenas no tecnicismo da coisa, mas também na promoção de experiências diversificadas aos seus alunos e na integração social entre os colegas de neoprene.
Resultado: Eis-me aqui, completamente viciado, querendo mais e mais! Acabei ainda arrastando minhas filhas – até por que, é o papel fundamental de um pai apresentar as boas coisas da vida a sua prole... :)
ALEXANDRE STELLET
SUPERANDO O MEDO
Para mim mergulhar é desafiar os meus medos, é superá-los um a um. No começo era confiar desconfiando. “Da mesmo para respirar com este equipamento debaixo agua?”. “Será que posso me entregar a estes divertidos e hábeis instrutores?”
Foi me entregar ao desconhecido, confiar no mar. Mas a cada passo de gigante a confiança cresce e o medo diminui. A cada mergulho um novo desafio, um novo medo a ser vencido.
Conhecer um mundo novo, este é o prêmio por ter coragem de abrir mão da desconfiança, me entregar e poder explorar o mundo do fundo, a vida desconhecida, bela, rica e sempre nova a cada mergulho.